Descrição de chapéu Serviços 2020

Setor de segurança privada faz ajustes e revê projeções

Protege e Haganá vencem em categoria considerada serviço essencial na pandemia

Andrea Vialli
São Paulo

Estimado em R$ 33,7 bilhões e gerador de 500 mil empregos, o mercado de segurança privada, que inclui as empresas de vigilância, segurança, escolta armada e transporte de valores, prepara-se para enfrentar o cenário de retração econômica causado pelo novo coronavírus.

A segurança privada foi considerada serviço essencial durante a pandemia. Além de reforçar as medidas de higiene, as empresas tiveram de afastar funcionários do grupo de risco e estão revendo suas projeções de faturamento.

Segundo a Fenavist, federação que representa o segmento, há 2.600 empresas em todo o país. São Paulo é o estado em que a atividade é maior, com mais de 173 mil trabalhadores empregados no setor e empresas tradicionais no segmento —como os grupos Protege e Haganá.

O grupo Protege, especializado em logística e transporte de valores, estima uma queda no faturamento de 40% para este ano, mas há perspectivas de recuperação a médio prazo. “A terceirização de serviços de segurança privada é uma tendência que deverá se acentuar após superarmos a crise do coronavírus”, diz Marcelo Baptista de Oliveira, presidente do grupo Protege.


Com foco na segurança patrimonial e privada, o grupo Haganá estima crescer 3% neste ano, menos que os 10% registrados em 2019. A empresa, reconhecida na segurança privada em condomínios de alto padrão, vinha comemorando a maior entrada no segmento corporativo, movimento que se intensificou nos últimos oito anos.

A prestação de serviços de limpeza condominial, mais recente no portfólio, está com demanda aquecida por causa da Covid-19. “A pandemia afeta clientes corporativos, como os shopping centers, que estão fechados. E traz o desafio da falta de insumos, como máscaras”, diz Chen Gilad, presidente do grupo Haganá.

Porém, ao contrário de outros segmentos, a crise não causou demissões —a empresa está contratando, já que os funcionários do grupo de risco estão em licença.

Vencedoras na categoria segurança privada: Protege e Haganá

Protege
4% das menções na pesquisa Datafolha O Melhor de sãopaulo Serviços 2020

Fundação 1971
Atuação 18 estados e Distrito Federal
Funcionários 16 mil
Pessoas atendidas 8.614 clientes
Faturamento Em 2019, bruto de R$ 1,8 bilhão
Inovação Pioneira no Brasil em adotar a Thypoon F12, espingarda calibre 12 semiautomática com
treinamento de pessoal
Ações sociais Apoia dez instituições dedicadas a jovens e crianças

"Ser considerada, pelo sexto ano consecutivo, a melhor empresa de serviço de segurança significa que temos pessoas qualificadas. Excelência só é atingida com profissionais engajados e valorizados."
Marcelo Baptista de Oliveira, presidente

Haganá
3% das menções na pesquisa Datafolha O Melhor de sãopaulo Serviços 2020

Fundação 1997
Atuação São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná
Funcionários 9.000
Pessoas atendidas 500 mil
Faturamento Entre R$ 500 milhões e R$ 550 milhões
Crescimento Mais de 10% em 2019
Inovação Tem uma startup que desenvolve soluções tecnológicas

"Investimento em tecnologia é nosso principal diferencial. Os clientes buscam soluções inovadoras, que melhorem a experiência, aumentem o nível de segurança e reduzam custos."
Chen Gilad, presidente

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