Pulverizado, o mercado de óticas no Brasil é uma combinação de uma malha de pequenas lojas distribuída pelo país e de grandes redes, que têm como marca atualizar o público com tendências de moda, explica Ambra Nobre Sinkoc, diretora-executiva da Abióptica (Associação Brasileira da Indústria Óptica).
Segundo a entidade, o setor teve em 2019 um faturamento de R$ 23,2 bilhões, somando toda a cadeia —mesmo enfrentando uma taxa de ilegalidade que chega a quase 50%.
A capilaridade da Óticas Carol, rede com 1.400 lojas no país, permite à marca facilitar pagamentos e tornar seus produtos mais acessíveis. “O cliente tem a chance de fazer mais peças, variar os estilos e ter óculos para diferentes ocasiões”, afirma Ronaldo Pereira Júnior, gerente geral de varejo da Luxottica, dona da Óticas Carol.
Ele estima que, na última década, o preço das armações tenha caído pela metade. “Para isso acontecer, tivemos de convencer a indústria de que era preciso baratear o custo”, diz Ronaldo Pereira Júnior. “Quando você torna o produto mais acessível, inibe a falsificação.”
A rede Mercadão dos Óculos, presente em todo o país, tem como carro-chefe as armações de marca própria. “Isso possibilita ao cliente comprar um bom produto com economia e investir mais em uma lente de qualidade”, diz Gustavo Freitas, diretor-executivo da marca. O formato da loja funciona como um self-service: o cliente pode escolher entre cerca de 700 opções e experimentar sozinho.
Com as marcas mais caras, a estratégia das Óticas Diniz é dividir. “É como acontece com o celular: às vezes o preço do óculos inteiro não cabe no bolso, mas com a parcela cabe”, diz Luciane Gomes, gerente de marketing da empresa.
Vencedora na categoria ótica: Óticas Carol
30% das menções na pesquisa Datafolha O Melhor de sãopaulo Serviços 2020
Fundação 1997
Unidades 1.400 lojas em todo o Brasil
Funcionários Cerca de 7.000
Faturamento Não divulga
Crescimento Não divulga
Ações sociais Projeto Pequenos Olhares, que visa ampliar o acesso de crianças do ensino público a óculos, que são fornecidos a preços parcialmente subsidiados
"Nosso diferencial tem a ver com uma questão mais humana do que de negócios. Buscamos oferecer o acesso à visão a todos os brasileiros e, à medida que nos esforçamos para realizar esse objetivo, o crescimento é orgânico. Nossos franqueados são a base do crescimento da rede e de milhões de clientes fiéis à marca por conta do ótimo atendimento no ponto de venda
Ronaldo Pereira Júnior, gerente geral de varejo da Luxottica no Brasil
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