O crédito pessoal é uma das saídas mais usadas pelos brasileiros quando o orçamento aperta. Mas é, ao mesmo tempo, o principal responsável pela negativação de CPFs no país, de acordo com pesquisa realizada pelo SPC Brasil. Em 2019, 69% dos consumidores que tomaram empréstimos pessoais em bancos e financeiras tiveram restrição ao nome.
O quadro pode se agravar ainda mais com os efeitos da pandemia da Covid-19 sobre o emprego e a renda. Por isso, o momento é de muita cautela na tomada de crédito pessoal.
Ao contratar, o consumidor deve verificar se a operação é realmente necessária e adequada ao seu perfil, incluindo a disponibilidade de renda mensal para o valor do empréstimo, as taxas que serão cobradas, o prazo e o custo efetivo total.
“Estamos vivendo um momento de incertezas inédito na economia em âmbito nacional e internacional, por isso a primeira sugestão é não estender os planejamentos para prazos muito longos, como os acima de três anos”, diz Priscila Nicolini, consultora em finanças pessoais.
Em resposta à crise, os bancos começaram um movimento para reduzir juros e alongar o prazo dos empréstimos pessoais. O Itaú Unibanco, por exemplo, anunciou no final de março o repasse integral do corte de meio ponto percentual da taxa Selic para o empréstimo pessoal.
As taxas variam, mas giram em torno de 3,39% ao mês, segundo o relatório do Banco Central.
Os clientes podem ainda solicitar a prorrogação de parcelas em até 120 dias para as linhas de empréstimo pessoal, crédito imobiliário e financiamento de veículos, de acordo com Flávio Iglesias, diretor de produtos pessoa física do Itaú Unibanco. “Clientes em dia podem prorrogar a próxima parcela de empréstimos já em aberto, mantendo a mesma taxa de juros contratada inicialmente.”
Vencedor na categoria crédito pessoal: Itaú
9% das menções na pesquisa Datafolha O Melhor de sãopaulo Serviços 2020
Fundação 1924
Unidades 4.308 agências físicas e 196 digitais
Funcionários 94,9 mil no Brasil e no exterior
Pessoas atendidas 55 milhões
Faturamento Em 2019, lucro líquido de
R$ 28,4 bilhões
Crescimento Aumento de 10,2% em relação a 2018
"Trabalhamos constantemente na ampliação das ofertas para nossos correntistas, com possibilidade de contratação pelos canais digitais, algo que vem crescendo nos últimos anos. Essa tendência do mercado mostra que o banco está cada vez mais voltado para as rotinas que deixam a vida do cliente mais prática."
Flávio Iglesias, diretor de produtos pessoa física
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