Desde 2019, o mercado imobiliário vinha se recuperando da crise. Além da redução da taxa de juros, a Caixa Econômica Federal —líder no segmento de financiamento no país— lançou novos produtos nessa linha.
No segundo semestre do ano passado, o banco começou a oferecer a opção de correção pela inflação
(IPCA) e, neste ano, uma modalidade prefixada, na qual os juros são definidos em contrato e permanecem constantes até sua quitação.
Então veio a pandemia e, com ela, uma tempestade no mercado global. Nesse cenário, ainda vale a pena aproveitar essas novas opções de financiamento?
Segundo o planejador financeiro José Masini, da Planejar, a decisão depende do perfil do interessado e da finalidade do negócio: moradia ou investimento. Mas, independentemente do caso, ele recomenda cautela.
O principal risco é a queda dos preços dos imóveis e dos aluguéis nos próximos meses, diante da perspectiva de recessão.
Assim, quem comprar agora pode acabar perdendo dinheiro.
Por isso, se o objetivo for investir, Masini recomenda que feche negócio apenas quem já está acostumado a operar nesse mercado, tem boa noção de preços e pode trabalhar com horizontes de retorno mais longos. Ele também aconselha que o faça somente quem já tem os recursos disponíveis.
Já se o objetivo for comprar para morar, a recomendação do planejador é esperar a turbulência passar.
“Geralmente quando as pessoas compram para morar, tomam um financiamento de 20, 30 anos, é um negócio que você faz para a vida. Este não é o momento de fazer esse negócio”, afirma.
Enquanto o comprador espera, Masini aconselha deixar os recursos já disponíveis em uma aplicação segura —CDB de um banco grande, poupança ou Tesouro Direto—, sem esquecer de diversificar.
Vencedor na categoria financiamento imobiliário: Caixa Econômica Federal
32% das menções na pesquisa Datafolha O Melhor de sãopaulo Serviços 2020
Fundação 1861
Unidades 53,9 mil postos de atendimento em todo o país
Funcionários 94.446 colaboradores
Volume de venda R$ 90,2 bilhões foram contratados em crédito imobiliário em 2019 faturamento
R$ 14,7 bilhões
Crescimento 20,6% em 2019
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