Na explosão de novos empreendimentos da capital, são poucos os que mantém o espírito de uma São Paulo de décadas passadas. Um deles é a unidade do Almanara na rua Basílio da Gama, aberta em maio de 1950 e que ainda mantém painéis e colunas de um centro com ares de glamour.
De lá para cá, os quitutes árabes caíram no gosto do paulistano e a marca virou uma rede com 15 lojas —13 delas em São Paulo, uma em Alphaville e outra em Campinas.
Na casa, que é vencedora invicta da categoria da pesquisa Datafolha, fazem sucesso pratos como a salada fatouche e o faláfel.
Até o final do ano, o cardápio vai ganhar mais um reforço: o shish barak, espécie massa com caldo.
Para acompanhar as carnes, a nova carta de coquetéis vem com drinques que têm bombado nos bares da cidade, caso do moscow mule, servido na canequinha de cobre clássica, e do gim-tônica.
Mas vale sempre voltar às raízes —e na seara alcoólica, a melhor pedida é o áraque, bebida de sabor anilado, que, com aspecto leitoso, é conhecido como leite de camelo.
Almanara
A família libanesa Coury inaugurou seu primeiro restaurante em 1950, na região central de São Paulo. Hoje, são 14 unidades --entre elas a tradicional matriz que conserva um charmoso salão art déco, onde é possível fartar-se do rodízio. Vale provar a salada homônima, que leva alface, cenoura, grão-de-bico, beterraba, crouton, mozarela e molho rosé (R$ 39,80). Entre as especialidades árabes, as esfihas fechadas e abertas (R$ 7,20), o quibe frito (R$ 8,80) e a versão crua (R$ 46,80 com 200 g).
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