Fora do eixo badalado, Mocotó é restaurante brasileiro preferido dos paulistanos

Datafolha - Melhor Restaurante Brasileiro

Carolina Moraes
São Paulo

A cozinha sertaneja do chef Rodrigo Oliveira foi favorita na pesquisa nos anos de 2016 e 2017 e, agora, retorna ao posto de melhor restaurante de comida brasileira. Fora do eixo dos grandes restaurantes, 
o Mocotó fica em um espaçoso endereço na zona norte, na Vila Medeiros. 

Aberto em 1973 por José de Almeida, pai de Rodrigo, serve pratos como a moqueca com cozido de caju, banana-da-terra, maxixe, abóbora e folhas da horta —é servida com arroz e farofa crocante de castanha e coco queimado. 

Mas o carro-chefe do cardápio é o torresmão, seguido do já consagrado dadinho de tapioca, servido com molho de pimenta agridoce. Mais de 25 mil dadinhos saem de lá todos os meses.

O chef já se propôs a abrir novos empreendimentos, caso do Balaio IMS, vencedor de melhor cozinha brasileira, segundo o júri, e o Café Mocotó. Mas é neste primogênito que o clima familiar mais impera. 

E não à toa é o recordista de visitas: cerca de 18 mil pessoas, mensalmente, encontram o aconchego do sertão no meio do caos paulistano.

Restaurantes

Mocotó

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Na primeira casa do chef Rodrigo Oliveira (também do Balaio), o público faz filas, especialmente aos finais de semana, para provar sua comida tradicionalmente sertaneja. Em clima informal, quase de bar, dá para beliscar os famosos dadinhos de tapioca (R$ 16,90, com seis unidades) ou bater um prato de dobradinha (R$ 49,90). Para bebericar, a dica é o caju amigo (R$ 26,90), além das muitas caipirinhas da casa.

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