Fica em Goiás, espalhada por dez municípios, num raio de 200 km da fábrica, a plantação de tomates que abastece boa parte do Brasil de ketchups Heinz (outra cota vem da Califórnia). Só neste ano, a empresa projeta processar 247 mil toneladas de tomate.
Na fórmula, entram apenas outros cinco ingredientes e nenhum conservante: açúcar, vinagre, sal, cebola
e aroma natural. Assim é feito o ketchup líder mundial em vendas desde o século 19, quando foi introduzido nos EUA por Henry John Heinz.
O molho avermelhado da marca e suas indefectíveis garrafinhas de vidro, que agora pertencem à Kraft Heinz, viraram um símbolo da cultura americana, como a Coca-Cola e o McDonald’s.
No Brasil, a produção começou em 2011 e ganhou força com a compra da Quero Alimentos. A companhia investiu R$ 380 milhões em uma nova fábrica em Nerópolis (GO), capaz de preparar 16 mil toneladas de condimentos ao ano, entre ketchups, mostardas e maioneses.
Para os paulistanos, pela quarta vez seguida, essa veterana é melhor marca na categoria. “Em todo o mundo, a Heinz é sinônimo de ketchup. Para milhões de pessoas, se não é Heinz, não é ketchup”, diz Isabella Rizzo, diretora de marketing da empresa.
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