Ter três vencedores na categoria de melhor restaurante, mesmo com cozinhas tão distintas, é prova da diversidade cultural e gastronômica da capital.
O D.O.M., que celebra 20 anos em 2019 e pratica alta gastronomia com ingredientes brasileiros, serve menus-degustação inspirados no período pré-descobrimento —encaixa-se, aqui, o uso do cogumelo ianomâmi.
Na Figueira Rubaiyat, assim como a árvore centenária que dá nome à casa, estão no hall da fama as carnes produzidas na fazenda do grupo e a feijoada servida aos sábados.
O Paris 6 se tornou um fenômeno com pratos que homenageiam celebridades, como o nhoque Marina Ruy Barbosa —tanto que é raro ver a área de espera vazia.
D.O.M.
Alex Atala segue imprimindo uma veia moderna e criativa em preparações que valorizam ingredientes brasileiros. A pimenta baniwa, por exemplo, é trazida da região do alto Rio Negro, no Amazonas e vem à mesa em uma receita que combina robalo curado, cará cru e caldo cítrico de açaí. Influências estrangeiras também surgem entre as sugestões, é o caso do aligot, um elástico purê de batatas com queijo, e da codorna com patê de fígado e cachaça mais abacaxi grelhado e cacau da ilha do Combu, em Belém (PA). As sequências têm sete ou dez etapas e o chef também prepara um menu vegetariano.
A Figueira Rubaiyat
Pratos mediterrâneos como o bacalhau confitado com batata, vinagrete de azeitona e tomate (R$ 105) competem com as carnes da Fazenda Rubaiyat. O baby beef (R$ 141) pode fazer par com batata soufflée (R$ 34). Aos sábados, tem feijoada com bufê de sobremesas a R$ 115 por pessoa.
Paris 6
Frequentado por um público jovem e por atores, tem funcionamento ininterrupto e não raro tem filas de espera. O
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