Balaio é um cesto, geralmente de palha, usado para transportar ou guardar objetos. Nele, cabe-se de um tudo. A definição também serve aqui: o chef Rodrigo Oliveira misturou diversas culturas da culinária brasileira para criar a terceira casa do grupo —ele ainda encabeça o quarentão Mocotó, na Vila Medeiros, e o Café Mocotó, no Mercado de Pinheiros.
Mistura-se ainda todo tipo de gente nas quatro mesas coletivas para até oito pessoas e no balcão —lugar perfeito para solitários ou indecisos, pois é só chegar em quem está ao lado para puxar papo ou xeretar o prato.
Os dadinhos de tapioca com queijo de coalho vieram da casa-mãe e, para quem não conhece, são pedida obrigatória. Daí para frente, é tudo cria nova. Do pastel de verdura à moqueca de caju, do espetinho de coração de boi ao arroz de polvo. Uma brasilidade sem caricaturas, mas com a ginga do nosso povo.
Tem prato individual, como o arroz de linguiça bragantina, ou para compartilhar, caso da paleta de cordeiro. Os fits podem ir de salada, e os aperreados, de lanche. Quem é cabra macho [ou macha], acompanha com o drinque bode mary #2 —tequila, suco de tomate, essência de bacon e torresmo. Se não, beberica a cajuína, patrimônio cultural do Piauí.
Para fechar com doçura, tem a sustança do pudim de pão de mandioca ou a fineza do chocolate com caramelo de cupuaçu. O arremate é com café coado ou licor gelado. Só não deixe faltar a prosa —que ali é ensurdecedora.
Balaio
O restaurante de comida brasileira do chef Rodrigo Oliveira, apontado como melhor novidade de 2018 pelo júri dO Melhor de sãopaulo, está integrado ao IMS. Diferentemente do sertanejo e clássico Mocotó, a cozinha aqui traz sabores de todo o país com toques autorais. O cardápio lista pratos como o arroz de linguiça bragantina com costelinha e quiabo (R$ 62) e opções para serem divididas, a exemplo da moqueca de caju, palmito e banana-da-terra, arroz-vermelho e farofinha de coco (R$ 105).
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