Uma multinacional com sabor brasileiro. Essa é a definição da maior companhia de alimentos e bebidas do mundo para Frank Pflaumer, vice-presidente de marketing e comunicação da Nestlé no país.

“Mesmo atuando de forma global, acreditamos que é essencial respeitar as características da população local”, explica. “Por isso, mantemos um portfólio amplo, que atende a diversos grupos de consumidores.”

E bote amplo nisso. Presente em 191 países, o grupo de origem suíça tem 56 marcas no mercado nacional.

Só de chocolates são 18. O mais vendido? No planeta e aqui, é Kit Kat. O primeiro orgânico? Pertence a Talento e chegou em março, sem glúten e lactose.

A história da empresa no Brasil começa com Leite Moça, que passou a ser produzido na fábrica pioneira de Araras (SP) há 98 anos. Chamava-se Milkmade, mas os consumidores falavam “leite da moça”, em alusão à camponesa da embalagem. O nome popular foi adotado.

Já Nespresso é inovação recente nessa trajetória. E ganhou novidades: a Nestlé pagou US$ 7,15 bilhões à Starbucks para vender seus cafés em supermercados, restaurantes e serviços de catering.

Sim, Nescafé também faz parte da listinha de 2.000 marcas da gigante meio europeia, meio brasileira.