Com comida boa e sem luxos, A Baianeira é o melhor restaurante para se sentir em casa
Júri - Melhor Para se Sentir em Casa
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O restaurante tem cara de venda de cidadezinha do Jequitinhonha ou da Bahia. “VENDA BAIANEIRA”, diz o letreiro pintado na entrada do que parece uma mistura de sobradinho com garagem.
A Baianeira, baiana com mineira, não tem luxos a não ser comidas finas com preço bom. Na entrada, tem nhoque de batata-doce com creme de requeijão de corte tapioca crocante. É elegante, diferente e, para magros e pequenos, pode ser até um almoço por discretos R$ 18.
O requeijão de corte parece queijo; é feito de leite talhado e bem cozido. Na Baianeira, é quase ocre, “moreno”, importado do norte de Minas. A chefe, Manuelle Ferraz, vem de lá, de Almenara, de onde
traz ideias e ingredientes para seus pratos, como outras entradas graciosas: vatapá de castanhas com pescoço de peru (R$ 14) ou pastel de abóbora com quiabo (R$ 9).
Se o caso é de sustança, peça galinhada (às sextas) com o arroz em molho cheiroso e a ave macia, mas sem desmanchar (R$ 39). Manuelle faz um excepcional ensopado de galinha com quenga (caldo do cozimento misturado a milho batido). Não está no menu, mas aqui se pede que esteja.
O restaurante tem “triviais”, pê-efes, a R$ 35, como carne de panela. Faz ainda típicos como feijoada e estrogonofe, mas à moda baianeira. Aos sábados e feriados, o cardápio é outro. Tem canela de porco com mandioca (R$ 69 para duas pessoas) e salada de agrião, ora-pro-nóbis, vinagrete de feijão-andu, raízes e queijo de cabra (R$ 29).
Leve alguém para dividir pratinhos ou pratões. Vale improvisar um menu-degustação em um lugar que não tem essa frescura.