Ceratti é eleita melhor mortadela pela terceira vez consecutiva

Marca foi lembrada por 34% dos consumidores ouvidos pelo Datafolha

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Débora Yuri
São Paulo

Mortadela, coxinha e caviar. Três iguarias que excederam o campo alimentar e viraram personas de debates políticos. O Brasil, de fato, não é para amadores. Mas se coxinha e caviar são assuntos para outra pesquisa Datafolha, a mortadela já fez o tira-teima. E a Ceratti sagrou-se tricampeã de preferência.

Curioso que Giovanni Ceratti, responsável pela marca, era ferroviário e líder sindical na Itália quando o Partido Fascista de Mussolini chegou ao poder. Em 1924, com medo de ser preso, veio para São Paulo.

Abriu um açougue e começou a fabricar artesanalmente frios do seu país de origem, conquistando a colônia italiana. Nascia assim a Ceratti, em 1932. 

O carro-chefe, porém, chegou pouco depois: a mortadela bologna, que seguia a receita tradicional criada em 1661 na Bolonha. “É uma paixão do paulistano que está sendo espalhada para todo o país”, diz o gerente de marketing Bruno Pimenta Alves. “A escolha tem passado de geração para geração. Nossos clientes são fiéis a nós e nós a eles.”

Também não é qualquer item que vira ícone gastronômico e atração turística de uma metrópole. No Mercadão, os sanduíches de mortadela Ceratti satisfazem locais e forasteiros. Por mês, são vendidas 85 mil unidades. Coxinha e caviar devem estar enciumados.

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