Que emaranhado de coisas um bar para estar entre amigos deve oferecer? Podemos elencar inúmeras, mas vamos nos ater àquelas que são as principais. 

O espaço. É essencial poder se sentar em turma e bater papo, ficar em pé e mexer o esqueleto, ou só encostar no balcão e bebericar. A comanda individual facilita na hora de brindar aniversários ou reencontros, sem se preocupar com quem vai pagar o que no final. 

Cerveja em garrafa dá para dividir entre a mesa. Drinques bem-feitos e em conta, com cachaça, vodca ou gim, agradam a todos os gostos e bolsos (que não querem ficar vazios). 

E quando uma casa abre as portas oferecendo não só essa mescla, mas também opções de comes e mesa de pingue-pongue? Os fios se entrelaçam e a combinação, que vai além do trivial, só pode dar certo. 

Instalado na rua Amaral Gurgel, embaixo do Minhocão, o bar de Bruno Bocchese e André Bandim —donos do Mandíbula— dá mais vida à região central. Mas se desvincula do irmão mais velho ao investir no estilo botecão. 

Ali, as mesas coletivas permitem interagir com os amigos —e fazer novos. O ambiente descolado, embalado por rock “old school”, instiga a uma partida na mesa de jogos. E o drinque do dia, que pode ser uma boa caipirinha por R$ 15, anima a estender a noite. 

O gim-tônica com geleia de mexerica (R$ 24) rende brindes mais ousados. E qualquer fome se mata com o BTL, sanduíche no pão ciabatta com maionese, queijo, tomate, alface e bacon crocante envolto em melado (R$ 24). 

Comer, brindar e jogar. Um emaranhado de coisas que só Cama de Gato pode ofertar.