Eleita a melhor cachaça pelos paulistanos, 51 agora mira produtos premium

Marca foi lembrada por 29% dos entrevistados, segundo pesquisa do Datafolha

Amanda Lemos
São Paulo

Em 1959, Guilherme Müller Filho começou a transportar canas para destilação em seu fiel Ford F-8 que acabariam conquistando o Brasil —e mais outros 50 países. Após 60 anos, a cachaça é eleita, pela quarta vez consecutiva, como a preferida dos paulistanos.

A primeira grande sacada de Müllerveio nos anos 1960: trocar as garrafas ambar de 600 ml, típica de cerveja, para uma transparente de 1 litro, sendo possível enxergar a branquinha. 

A inovação não parou e, 30 anos depois, lançou a Caipirinha Mix 51, um preparo liofilizado de limão e açúcar para ter o drinque sem complicações.

Com o mercado nacional mais do que conquistado —são mais de 1 milhão de pontos de venda da cachaça— o foco agora é a produção de linhas premium.

A linha Reserva 51 conta, hoje, com quatro rótulos envelhecidos. Todas passaram, em 2017 e 2018, pelo crivo do Instituto Internacional de Sabor e Qualidade (iTQi), de Bruxelas, e foram vencedoras do Prêmio Sabor Superior.

E como seguir forte com a terceira idade batendo à porta? Para Rodrigo Maia Carvalho, diretor de vendas e marketing da companhia Müller de bebidas, manter o padrão de qualidade é princípio básico.

Com 6 milhões de doses produzidas por dia, 104 por segundo, a sessentona ainda deve ter um longo futuro conquistando gerações

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