Em pouco tempo eu embarcaria para uns dias em Nova York, quando fui convidado por uma amiga a dar um pulo no A Dama e os Vagabundos, na Barra Funda. Cheguei, gostei, sentamos, encontramos um amigo casualmente e pedimos. Aproveitei para mandar uma foto pelo celular para a minha companheira de viagem marcada. A resposta veio rápida e certeira: “Ué, já está em Nova York”?
Essa historinha já sugere que o lugar não é um boteco tradicional, daqueles que vivem há décadas coladinhos no termo, com chope, bolinhos, pastéis, empadinhas e comidinhas mais ou menos inspiradas.
O lance aqui é outro, embora não faltem as mesinhas na cadeira, a simplicidade e a informalidade do gênero. A Dama e os Vagabundos (adorei o nome) tem aquela cara dessa boêmia florescente, meio Brooklyn, Nova York, que se disseminou pela cidade São Paulo nos últimos anos. Mas também poderia estar em muitos outros lugares, afinal, como diz aquela canção, “São Paulo é como o mundo todo”.
E é por isso mesmo que A Dama está aqui, na Barra Funda, pertinho da linha férrea, em frente a uma igreja evangélica.
Cerveja boa, drinques bons (amei o Dandara) e comida variada saída da churrasqueira, com opções vegetais. Os preços são decentes, o som é OK, o pessoal da casa é cool e os frequentadores também. Um reparo: bem que podia fechar mais tarde.
A Dama e os Vagabundos
Da vitrola do bar saem sons de rock, gênero musical que dá o tom da decoração, em estilo vintage. Acomodado no balcão ou nas mesas da calçada, é possível pedir cortes de carne ou sanduíches, como o de linguiça com chimichurri e cebolete. Para beber, há drinques clássicos, caso do boulevardier, e autorais, além de cervejas.
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