Ao olhar para este 2019... é preciso falar do Flamengo de Jorge Jesus e de Gabigol. Do Liverpool de Alisson e de Jürgen Klopp. De Messi. E da seleção brasileira de Tite.
O Flamengo conseguiu o que só o Santos de Pelé tinha conseguido, em 1962 e em 1963: ganhar a Libertadores da América e a principal competição nacional no mesmo ano.
O português Jorge Jesus consagrou-se ao se tornar o primeiro estrangeiro campeão brasileiro desde 1959, quando o argentino Carlos Volante triunfou com o Bahia.
Na Libertadores, o Flamengo registrou uma das reviravoltas mais empolgantes de todos os tempos. Perdia de 1 a 0 para o River Plate até o finalzinho do segundo tempo. Em três minutos, virou. Com dois gols de um predestinado Gabriel, apelidado Gabigol.
Na Europa, o Liverpool chegou ao topo ao superar por 2 a 0 o Tottenham em decisão inglesa da badalada Champions League, a Liga dos Campeões. Brilhou nessa partida o brasileiro Alisson, o melhor goleiro da atualidade, sob o comando do alemão Klopp, o melhor treinador da atualidade.
Tanto quanto a conquista, a história registrará com amplo destaque a classificação do Liverpool para a final, um 4 a 0 no poderoso Barcelona, de Messi, depois de derrota por 3 a 0 na partida de ida, na Espanha.
O mesmo Messi que, mesmo sem levar a Champions, retomou o posto de melhor jogador do mundo, tanto na eleição da Fifa (prêmio The Best) como na da revista France Football (a tradicional Bola de Ouro).
Justo? Discutível, tanto pela temporada notável do zagueiro holandês Van Dijk, do Liverpool, como pela extensão do jejum de títulos do craque argentino com sua seleção.
A Argentina caiu diante do Brasil na semifinal da Copa América, e a equipe de Tite cumpriu a obrigação de triunfar em casa, superando o Peru na decisão, no Maracanã.
Depois, entretanto, resultados ruins em amistosos, com performances pífias, fizeram o técnico passar a ser questionado.
Ao olhar para 2020... é preciso falar do Flamengo de Jorge Jesus e de Gabigol. Do Liverpool de Alisson e de Jürgen Klopp. De Messi. E da seleção brasileira de Tite.
Por ora, somente perguntas.
Jorge Jesus e Gabigol continuarão no Flamengo (estavam até a conclusão deste texto), a fim de tentarem repetir o êxito de 2019?
Tite se segurará no cargo, resgatando o bom futebol das eliminatórias para a Copa da Rússia e evitando que a caminhada da seleção rumo à do Qatar seja atribulada?
O Liverpool vencerá o Campeonato Inglês, desejado desde 1990, ano do último título?
Messi, em mais uma tentativa (tem Copa América de novo), finalmente erguerá uma taça com a seleção principal da Argentina?
Palpites (na ordem das perguntas): não (para Jorge Jesus), sim (para Gabigol); sim; sim; não. Respostas (idem): em janeiro (ou até já neste dezembro); a partir de março; em abril/maio; em junho/julho.
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