Indicações e preços são os fatores mais decisivos na escolha de serviços na capital paulista. O aspecto "atendimento" não pesa tanto, quase sempre em terceiro ou quarto lugar nas preocupações dos paulistanos, de acordo com a nova pesquisa Datafolha O Melhor de sãopaulo - Serviços.
Ainda assim, quem indicaria um serviço em que foi mal atendido (ainda mais sob risco de viralização)? Por exemplo, reputação e propaganda boca a boca são particularmente mais importantes do que preço nas compras relacionadas a educação e saúde.
Segundo o levantamento do Datafolha, "indicação de qualidade de serviços" é o atributo que 61% dos paulistanos de classes A e B consideram em primeiro lugar quando escolhem escolas ou cursos, ante 8% que citam o preço. "Localização" é prioridade para 18%; para 10%, é o "atendimento".
No caso das considerações para a escolha de um serviço de saúde, a reputação é o primeiro ponto levado em conta para 41% ("preço" é prioritário para 10%, atrás de "atendimento", com 34%).
Quase empatados, "localização" e "preço" são os fatores preponderantes quando se trata de transporte (36% e 30%). "Preço" é determinante quando se fala em compras (para 56% dos ouvidos). Indicação e valores empatam para finanças (em 34%).
Quem está mais preocupado com preços e em qual serviço? São as pessoas de 26 a 40 anos (68%) e com ensino médio (63%) quando escolhem onde farão compras.
A julgar pelo que dizem os entrevistados, "atendimento" tem importância relativa, a não ser no caso da saúde. Nas decisões relacionadas aos demais serviços, é fator prioritário da escolha para 10% no caso da educação, para 9% no de compras em geral, 14% no transporte, 10% na alimentação e 19% nas finanças.
A "indicação de qualidade" importa mais para os entrevistados de maior renda (além de 20 salários mínimos) e instrução (curso superior) quando o serviço está relacionado a educação, saúde, finanças e alimentação.
Mulheres são mais preocupadas com "indicação de qualidade" na educação do que homens (65% a 56%), assim como pessoas com ensino superior (66%) e renda acima de 20 salários mínimos (78%). É também feminina a prioridade dada à reputação em escolhas ligadas a alimentação (44%, ante 34% dos homens). No mais, preocupações femininas e masculinas são parecidas quanto a critérios de compra.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.