Manter as contas em dia na pandemia tem sido difícil para grande parte dos brasileiros que perderam o emprego ou tiveram a renda reduzida, o que fez surgir um novo tipo de inadimplente: os que fizeram empréstimos pessoais para cobrir outras dívidas na hora do aperto ou fazer frente aos gastos do dia a dia.
Sem conseguir uma recolocação profissional ou recuperar a renda anterior, a situação tende a se complicar com as novas restrições em razão do agravamento da pandemia.
"O cenário é de perda de emprego e despesas altas, especialmente com a elevação do preço dos alimentos, gás e combustíveis, o que leva muitas pessoas a recorrer a empréstimos pessoais para comer e pagar aluguel. Mas é preciso cuidado", diz Guilherme Prado, conselheiro da ONG Bem Gasto, que realiza trabalho voluntário em educação financeira.
Segundo ele, o consumidor que precisar fazer um empréstimo neste momento deve optar pelas modalidades em que se dá um bem, como veículo ou imóvel, como garantia, que tende a ter taxas de juros mais amigáveis. E evitar tanto o cheque especial quanto o cartão de crédito, que, apesar da conveniência, seguem com as taxas de juros médias mais altas do mercado.
Outro ponto é negociar. Em razão da crise, os bancos afirmam estar mais flexíveis nos prazos e carências aos clientes que enfrentam dificuldades financeiras. "Buscamos customizações na oferta de crédito. Adequamos todo o fluxo de pagamentos à capacidade financeira de nossos clientes ao longo do tempo, observando, além da carência, condições diferenciadas de prazo, taxas, garantias e até mesmo crédito adicional", afirma Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco.
Logo no início da pandemia, por exemplo, o banco lançou o programa 60+, que possibilitava a carência de 60 dias nos pagamentos dos contratos de crédito adimplentes, além de medidas de socorro para microempreendedores e autônomos
VENCEDORA NA CATEGORIA EMPRÉSTIMO PESSOAL: ITAÚ
11% das menções na pesquisa Datafolha O Melhor de sãopaulo Serviços 2021
Fundação 1924
Unidades 4.300 em todo país, entre agências e PABs (Postos de Atendimento Bancário)
Funcionários 96,5 mil
Faturamento R$ 18,5 bilhões em lucro
Crescimento Redução de 34,6%
Ações sociais Lançado em abril de 2020, com aporte inicial de R$ 1,2 bilhão, o Todos pela Saúde de viabilizou ações em todo o país, como o envio de insumos e mais de 120 milhões de equipamentos de proteção individual e hospitalares para 500 hospitais do sistema público. Investiu, ainda, na construção de dois centros de testagem e duas fábricas de vacinas em apoio à Fiocruz e ao Instituto Butantan. Também se destacam a Conferência Amazônia, com debates ligados à região, e o Plano Amazônia, parceria com Bradesco e Santander para contribuir com o desenvolvimento sustentável da área
A crise causada pela pandemia pegou todos de surpresa, mas, graças ao trabalho que já vínhamos desenvolvendo, sobretudo nas frentes de centralidade no cliente e digitalização, conseguimos nos adaptar e oferecer o melhor atendimento possível
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