Hoje grande, presente em cerca de 120 países, a Tramontina começou sua história de forma modesta. Em 1911, na cidade gaúcha de Carlos Barbosa, o filho de imigrantes italianos Valentin Tramontina colocava ferraduras em cavalos.
Mas o que fez mesmo sua pequena ferraria prosperar foram os canivetes com cabos de osso que ele fazia à mão. O negócio ia bem, mas o artesão morreu em 1939. Não foi, porém, o fim da linha. Sua esposa, Elisa, assumiu a empresa e ia oferecer esses instrumentos de corte em mercados da região e na capital Porto Alegre.
Mais de cem anos depois, o que começou com canivetes se transformou em um catálogo de cerca de 18 mil itens com finalidades múltiplas, que incluem ferramentas, eletrodomésticos e móveis.
Com milhares de opções, fica mais fácil agradar a gregos e troianos. “Nossos produtos atendem às mais variadas demandas, mas todos têm em comum a alta qualidade”, explica Rosane Fantinelli, gerente de marketing.
No meio de tanta diversidade, a marca é a mais lembrada pelas facas de churrasco e panelas —citados como excelência de qualidade pelos paulistanos, segundo pesquisa Datafolha. Pudera, cerca de 51% da produção é dedicada ao universo culinário. É por isso que ela não sai da cozinha do público. E nem da sua da cabeça.
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