Se a fabricação é cigana, a Perro Libre se sente cada vez mais em casa com seu bar inaugurado há um ano em Pinheiros, o segundo da cervejaria —o primeiro foi em sua cidade natal, Porto Alegre.
Vizinho de outra boa casa do gênero (o Ambar), oferece a mesma quantidade de opções, 15. Aqui, no entanto, encontram-se apenas cervejas da própria marca. Mas o que pode soar como limitador é um trunfo. Afinal, as sugestões são capazes de atender tanto ao iniciante no universo do lúpulo quanto ao geek cervejeiro, aquele que está atrás de estilos novos ou mais elaborados.
É possível encontrar, por exemplo, a recém-lançada dame IPA, uma india pale ale com amargor equilibrado, boa entrada para o gênero; ou ainda a morango cacau porter, uma cerveja bem escura, com adição de aveia, nibs de cacau orgânico e, claro, morango. Uma das queridinhas da casa também é a forte triple IPA, com 10% de teor alcoólico.
Muitos dos rótulos nas torneiras também são encontrados em lata, e todos podem acompanhar as sugestões gastronômicas bem-feitas, várias de acento latino, como a boliviana salteña ou o peruano ceviche, entre eles, o de manga com peixe.
Desde a abertura, o que mudou um pouco foi o atendimento, que continua privilegiando o autosserviço, com o cliente tirando o próprio chope das torneiras (instruído pelos atendentes). Agora, para facilitar, o consumidor não precisa fazer o pré-carregamento do cartão que recebe na entrada e paga apenas na hora de ir embora. Mas não é preciso ter pressa.
Perro Libre
O bar da cervejaria gaúcha aposta no autosserviço: a clientela usa um cartão para encher os próprios copos. Nas 15 torneiras o público encontra chopes como a recente Dame Ipa, uma india pale ale equilibrada, com pouco amargor. A cozinha tem pratos inspirados na culinária latino-americana, como o ceviche de peixe e manga.
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