A edição deste ano da pesquisa Datafolha que mapeia os melhores restaurantes de São Paulo, segundo frequentadores, traz dados que refletem o dinamismo característico de marcas que atuam no setor, combinado ao perfil eclético do consumidor desse tipo de serviço na capital. Os paulistanos que costumam ir a restaurantes por lazer não se limitam às opções da região onde moram —a grande maioria também experimenta alternativas em outros bairros com frequência.

De acordo com os dados, isso acontece, na maior parte dos casos, pelo menos uma vez a cada 15 dias. É um segmento com alto grau de escolaridade e renda familiar acima da média da população.

A prova está no hábito declarado de visita a diferentes tipos de cozinha. Com exceção dos estabelecimentos de comidas mineira e portuguesa, os percentuais de frequência dos paulistanos às demais categorias alcançam ou superam o patamar de 60% do universo.

Até mesmo restaurantes japoneses e árabes, que na primeira pesquisa realizada há sete anos, não atingiam o escore de 50% na rotina de clientes, hoje são visitados com frequência pela maioria do estrato. De 2012 até aqui, as duas categorias cresceram significativamente —20 e 12 pontos, respectivamente.

No extremo oposto, no mesmo espaço de tempo, as churrascarias apresentam queda contínua e gradativa de 16 pontos percentuais. Esse perfil do cenário de mercado e a oferta crescente de marcas e players 
se retroalimentam, provocando variações e mudanças nos resultados da pesquisa ao longo do tempo. O repertório facilita a identificação dos “benchmarks” (o desconhecimento caiu dez pontos em sete anos) 
e novos nomes surgiram.