Óleo Liza é o predileto por 48% dos paulistanos

Datafolha ouviu moradores de São Paulo das classes A e B que cozinham

Débora Yuri
São Paulo

Comfort food. Receita de família. Sabedoria de mãe. Todos esses atributos são valorizados na culinária, mas nem sempre embalam apenas pratos e restaurantes. De vez em quando, eles colam em um produto. Caso do óleo Liza, quando chegou ao mercado brasileiro.

Em 1972, a multinacional Cargill inaugurou a primeira fábrica no Paraná. Três anos e centenas de testes depois, essa bilionária do agronegócio colocava nas lojas a lata dourada. Comerciais na TV, como o “Snif Snif”, reforçaram o apelo do óleo de soja que não fazia fumaça nem deixava cheiro pela casa. O rebuliço foi tanto que duas novas fábricas precisaram ser abertas para suprir a demanda.

“Liza é reconhecida como uma marca de tradição e confiança do brasileiro”, diz Tatiana Zambon, gerente de produtos de consumo da Cargill. Apesar da estagnação da economia, a linha especial já cresceu 7,4% em valor neste ano. Ela inclui óleos de sementes de girassol, canola e milho. Campanhas apontando os benefícios à saúde, como a presença de ômega 6 no último, têm aumentado o conhecimento sobre a categoria. 

O produto nº 1 em vendas, porém, continua sendo o óleo de soja de 900 ml, seguido pelos itens de mesmo tamanho de girassol e de milho. Talvez seja uma questão de tradição. E de confiança. 

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