Cisne é lembrado como o melhor sal por 45% dos paulistanos

Marca é a mais citada pela segunda vez seguida na pesquisa Datafolha

Débora Yuri
São Paulo

Praias lindas fazem parte do cotidiano de Cabo Frio, no litoral norte do Rio de Janeiro. A lagoa de Araruama, com salinidade maior que a do mar, também. É na região que a líder do mercado nacional de sal há quase sete décadas fabrica 450 toneladas do produto diariamente. 

No pós-Segunda Guerra, com tecnologia importada da Alemanha, a Refinaria Nacional de Sal passou a usar evaporação a vácuo na produção. Na cidade fluminense desde 1949, a empresa lançou o Sal Cisne dois anos depois.

“Desde o início, foi reconhecido pelos consumidores como um produto premium, leve, puro e elegante, mas acessível economicamente”, diz o diretor-executivo Guilherme Barreto Giorgi. 

O sal grosso para churrasco responde por 12% das vendas do portfólio e os paulistanos, por 34% do faturamento na categoria de alimentação. Apenas 5% da produção mundial de sal, entretanto, vai parar nas cozinhas —o restante atende às demandas do mercado industrial.

Quando o assunto é alimentação, o foco da refinaria está na divulgação dos sais especiais, como o Salinas da Lagoa (artesanal), o Light Mais (enriquecido com minerais) e o Cisne Líquido, estratégico na redução do sódio. “O paulistano é exigente e deposita grande confiança na marca”. Para o diretor, o trabalho sério construiu essa conexão.

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.