Já são 114 anos produzindo, no estado de São Paulo, “vinaigre” —vinho azedo, na tradução do francês. Uma das empresas do setor de alimentos mais longevas do país, a Castelo surgiu no Brás, em 1905, fabricando xaropes, licores, vinhos e seu carro-chefe até hoje: vinagre.
Pelo quarto ano seguido, a marca de origem familiar, genuinamente paulistana, foi eleita a melhor da categoria na pesquisa Datafolha pelos moradores da cidade das classes A e B que costumam cozinhar pelo menos uma vez por semana. Entre os mais velhos, atinge 42% das citações. O concorrente que mais se aproxima é o Palhinha, que marcou 5% na pesquisa.
A Castelo migrou para Jundiaí em 1968 e chegou à liderança de mercado nos anos 1980. Um terço do vinagre feito no Brasil vem de sua fábrica, que produz 100 milhões de litros por ano.
Em 1996, adotou o nome Castelo Alimentos e passou a investir na ampliação do portfólio. Começou com conservas. E expandiu para molhos de salada, de tomate, condimentos, temperos, azeites, patês e até sumo de limão espremido.
Mas a vedete, como não?, Ainda é o vinagre. Poderosa, a linha da empresa abastece também o mercado industrial. Unilever, Kraft, Bunge, Cargill e outras grandes indústrias nacionais já receberam seu “vinho azedo” a granel, fornecido a bordo de caminhões-tanques.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.