Castelo é lembrado por 32% dos paulistanos quando o assunto é vinagre

Marca surgiu no bairro do Brás, em 1905, e migrou para Jundiaí em 1968

Débora Yuri
São Paulo

Já são 114 anos produzindo, no estado de São Paulo, “vinaigre” —vinho azedo, na tradução do francês. Uma das empresas do setor de alimentos mais longevas do país, a Castelo surgiu no Brás, em 1905, fabricando xaropes, licores, vinhos e seu carro-chefe até hoje: vinagre.

Pelo quarto ano seguido, a marca de origem familiar, genuinamente paulistana, foi eleita a melhor da categoria na pesquisa Datafolha pelos moradores da cidade das classes A e B que costumam cozinhar pelo menos uma vez por semana. Entre os mais velhos, atinge 42% das citações. O concorrente que mais se aproxima é o Palhinha, que marcou 5% na pesquisa.

A Castelo migrou para Jundiaí em 1968 e chegou à liderança de mercado nos anos 1980. Um terço do vinagre feito no Brasil vem de sua fábrica, que produz 100 milhões de litros por ano.

Em 1996, adotou o nome Castelo Alimentos e passou a investir na ampliação do portfólio. Começou com conservas. E expandiu para molhos de salada, de tomate, condimentos, temperos, azeites, patês e até sumo de limão espremido.

Mas a vedete, como não?, Ainda é o vinagre. Poderosa, a linha da empresa abastece também o mercado industrial. Unilever, Kraft, Bunge, Cargill e outras grandes indústrias nacionais já receberam seu “vinho azedo” a granel, fornecido a bordo de caminhões-tanques.

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