Melhor Mais Perto do Produtor, Instituto Chão é agro cooperativista e orgânico
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Agro é pop, agro é tech, agro é... No Instituto Chão, na Vila Madalena, o agro, ou melhor, o agronegócio não é bem-vindo. Para não deixar qualquer dúvida sobre isso, estão espalhados pelo lugar símbolos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Aberta em maio de 2015, perto do Beco do Batman, a associação sem fins lucrativos se baseia em conceitos incomuns na produção de larga escala, como agricultura orgânica e familiar, economia solidária e cooperativismo.
A quitanda fica logo no primeiro pavimento, com frutas, legumes e verduras provenientes principalmente de regiões próximas de São Paulo —quanto mais perto do produtor, melhor. Em cada caixa, a indicação não só do preço, mas também de quem fornece.
Levei pra casa seis diferentes tipos de fruta, só a laranja-baía não estava especialmente saborosa. Ao fundo, a mercearia, com boa variedade de pães, azeites, chocolates, geleias, entre outros quitutes. Há ainda vinhos orgânicos e cervejas artesanais. Junto à quitanda, está o café, que serve um bom expresso e sanduíches simples.
Os associados —não há um dono— são gentis na hora de contar como tudo funciona. Explicam, por exemplo, que só cobram o preço de custo e sugerem uma contribuição de 35% para a manutenção do instituto. Ou seja, se o produto custa R$ 10, os consumidores podem pagar esse valor ou, como a maioria faz, desembolsam R$ 13,50.
Mesmo com a contribuição, os produtos saem mais em conta do que nos mercados e empórios paulistanos de modo geral.