Com longas filas e comida gostosa, Nit Bar de Tapas é escolha do júri
Júri - Melhor Bar Para Comer
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A receita se multiplicou nos últimos tempos na cidade, qual mais uma leva de coisas “gourmet”: restaurante da moda abre bar no imóvel ao lado para abrigar a espera e aliviar o desconforto de quem aguarda por uma mesa —sob chuva, sol, aperto etc.
Mas qualquer bebedor sabe como acaba a máxima “vamos tomar só um drinque e depois...”. Se é para sentar e beber, então, por que já não ficar por aqui e comer? Pois a lógica se aplica ao Nit, filhote do restaurante Tanit, do chef catalão Oscar Bosch, não à toa eleito melhor bar para comer nesta edição.
Primeiro, ao que interessa: a comida. A inspiração da carta é ibérica, é claro, e ela vem com tudo descrito em espanhol, incluindo “cacahuetes”, “perejil” e “rábano” (amendoim, salsinha e rabanete).
Mas, lendo com cuidado, encontra-se bun com maionese de curry e mel, costela marinada no chá lampsang, guacamole... Cá entre nós, pouco importa o sotaque, vale é ser gostoso. E, no Nit, as coisas são. A costelinha tem dulçor e toque de sal, o bun mistura texturas, a tortilla é leve e consistente, a croqueta, crocante e untuosa...
Tudo provoca o paladar, atiça o apetite, inspira a pedir mais —mesmo porque, há que se lembrar, é um bar de tapas, porções diminutas (ainda que preços não sejam). Para acompanhar, a carta enxuta de drinques cumpre seu papel. Se valer a sugestão, prove o vermute da casa, puro e geladinho.
O bar é hypado, com espera superior a duas horas —mas pra tudo há jeito, e pode-se começar a noite em pé ou no parklet—, exala clima high society e não dá folga na música lounge. O sucesso, enfim, tem público, atrás de badalar, beber e, por supuesto, comer.